21/08/14

CASA-CE, Organismo de Reconciliação Nacional é Urgente

O Conselho Presidencial da CASA-CE, manifestou hoje a sua preocupação, com o retorno ao discurso de incriminação, que está sendo proferido por certos actores políticos da praça angolana nos dias de hoje.

As mais recentes  intervenções havidas na Assembleia Nacional durante o debate sobre Reconciliação Nacional, numa iniciativa da organização política, ficaram marcadas por este tom de discurso. 
O balanço da  CASA-CE sobre o debate da Assembleia foi apresentado nesta quinta-feira  em conferencia de imprensa, durante a qual a coligação procurou explicar o propósito da iniciativa parlamentar. “A CASA-CE” disse Lindo Tito, “pretendeu que o Parlamento discutisse o assunto em epígrafe, com a profundidade exigida e se adoptasse uma resolução consensual...e, indique as soluções para a genuína Reconciliação e Unidade Nacional”.
A organização liderada por Abel Chivukuvuku deplorou contudo a pretensão de desvirtuar o espírito do debate, através do recurso ao discurso sobre o passado, apesar de terem sido registadas contribuições positivas. 
A coligação recorda o carácter inútil do discurso de recriminação e diz, citamos, “...a grandeza de um povo reside na sua capacidade de enterrar os aspectos negativos ...
É inútil pretender-se transportar sobre os ombros um fardo que periga a nossa Reconciliação no presente e que por arrasto possa perigosamente, ser transferido para as futuras gerações...” lê-se no documento fonte.
Um apelo foi endereçado  ao presidente da Assembleia, no sentido de que ele seja mais  imparcial na condução dos trabalhos. 
A CASA-CE,  reiterou por outro lado, a necessidade da institucionalização dum  “órgão suprapartidário, independente do poder Executivo...” de promoção da Reconciliação Nacional. O órgão que segundo a organização, deveria  ser integrado por figuras idóneas da sociedade civil.
Dirigentes da CASA-CE, no decurso da conferência de imprensa hoje quinta-feira
O passado... condiciona de forma determinante o presente e o futuro do país. Ou aceitamos ultrapassar o passado e formulamos as novas base para a construção do futuro, ou então temos de clarificar o passado, para que este não hipoteque o futuro...” lê-se no documento que finaliza com o anúncio da realização da reunião do Conselho Deliberativo Nacional e o Congresso da MPA-Mulher Patriótica, no próximo mês de Abril.

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