27/06/13

CHIVUKUVUKU ESCREVEU AOS HOMÓLOGOS DA OPOSIÇÃO

OBJECTIVO É LEVAR O GOVERNO A CLARIFICAR E OFICIALIZAR AS AUTÁRQUICAS
Abel Chivukuvuku, presidente da CASA-CE
O presidente da CASA-CE Abel Chivukuvuku, escreveu recentemente aos líderes dos partidos políticos  na oposição, para a necessidade de se concertar uma estratégia conjunta de acção que leve o governo a clarificar sobre quando e como serão as eleições autárquicas realizadas.
As eleições que são um imperativo constitucional, nunca foram concretizadas em Angola.
Chivukuvuku de acordo com a fonte, está preocupado com o facto de estar a decorrer uma espécie de debate oficioso, relacionado com a eventualidade da realização de eleições autárquicas em 2015.
A iniciativa do presidente da CASA-CE, tem por objectivo dinamizar uma concertação com as forças politicas na oposição “ levar conjuntamente as iniciativas do Estado a clarificar e oficializar o calendário para a realização ou não das eleições” lê-se no documento a que tivemos acesso.

24/06/13

EMILIANO CATUMBELA TEM APOIO DA CASA-CE

MANIFESTAR-SE, É UM DIREITO CONSTITUCIONAL

Pormenor da mesa, com Abel Chivukuvuku em destaque
O presidente da CASA-CE Abel Chivukuvuku reuniu-se neste fim de semana com os jovens do movimento revolucionário, de quem ouviu  inquietações a respeito das dificuldades que enfrentam para concretizar as suas acções.
Falando da necessidade de unidade entre a oposição, os jovens apresentaram como proposta, a criação do Conselho Nacional de Intervenção Nacional e convidaram a CASA-CE a tomar parte da próxima manifestação a ser realizada a  favor de Alves Kamulingue e Isaías Kassule.
A manifestação como direito constitucionalmente consagrado deve ser concretizada, disse Abel Chivukuvuku. “Os jovens devem vir a rua, sempre que for necessário” disse o líder, respondendo as inquietações levantadas.
O presidente recorreu a ilustração da divisão social do trabalho como exemplo perfeito do cumprimento do papel que cada actor desempenha na sociedade.
Quanto as propostas apresentadas, elas serão sujeitas a análise, pelo órgão colegial, o Conselho Presidencial.
Adolfo Campos do MR, intervindo no encontro
A CASA-CE é uma convergência de todas as vontades, disse Chivukuvuku que assinalou a abertura da organização a todas as vontades e organizações da sociedade, estando também as suas portas abertas ao MR-movimento revolucionário.
Andre Mendes Carvalho, falando aos jovens
O encontro contou com a participação doutros membros da direcção da coligação que intervieram nas  respostas a algumas das  inquietações levantadas no decurso do encontro.
Pedrowski Teca do MR, apelou a solidariedade para com as iniciativas do MR. Por sua vez, André Mendes de Carvalho “MIAU”, colocou a necessidade de estruturação do grupo, como meio para cooperação e eficácia no trabalho.
Os jovens falaram de Emiliano Catumbela detido pela polícia na última vigília,  acusado de tentativa de assassinato.
Sobre  este assunto, para alem do acompanhamento que mereceu desde o começo através dos parlamentares em certa medida possibilitando que a visita da mãe na cadeia, a coligação assumiu prestar apoio logístico.
O encontro de sábado foi solicitado pelo MR. A CASA-CE foi a primeira organização a responder o pedido.
Esta não é a primeira vez que uma reunião do género tem lugar.
O movimento revolucionário integrado por jovens inconformados com a situação social do país consolidou-se em Março de 2011 e tem nas manifestações de rua para reivindicar direitos, sua divisa.

22/06/13

ZENU PRESIDENTE DO FUNDO SOBERANO

Zenu dos Santos
ESTÁ CONFIRMADO

21 junho 2013 

Luanda  - José Filomeno dos Santos, filho de José Eduardo dos Santos, foi nomeado presidente do conselho de administração do Fundo Soberano de Angola (FSDEA). A decisão foi conhecida nesta sexta-feira, o mesmo dia em que o fundo, que gere cinco mil milhões de dólares (cerca de 3,8 mil milhões de euros) provenientes das receitas petrolíferas, anunciou a sua política de investimentos.

Fonte: Publico

O filho do Presidente de Angola, que já era administrador do FSDEA e responsável pela estratégia deste fundo, passa assim a ocupar o cargo deixado vago por Armando Manuel, nomeado em Maio ministro das Finanças.

Em comunicado, o gestor, licenciado em Gestão de Informação e Finanças pela Universidade de Westminster, afirma que haverá uma “prestação rigorosa de contas e transparência na gestão” do FSDEA. Neste âmbito, está prevista a divulgação de um relatório anual das contas, bem como o envolvimento de auditores independentes. De acordo com José Filomeno dos Santos, o novo fundo irá garantir “investimentos sustentáveis e prósperos, que apoiarão o crescimento económico do país a longo prazo”.

A estratégia de investimentos era uma das peças que faltavam no arranque efectivo do fundo, com raízes em 2008. Nesse ano, José Eduardo dos Santos anunciou a intenção de desenvolver uma instituição deste tipo, que gere dinheiro do Estado a pensar no longo prazo. As bases legais foram criadas em 2011, mas só em Outubro do ano passado é que o FSDEA foi lançado oficialmente pela República de Angola.

Segundo o comunicado hoje divulgado, este fundo, que reporta exclusivamente perante o Governo de Angola, irá efectuar os seus investimentos de acordo com três grandes eixos: preservação do capital, maximização dos retornos a longo prazo e desenvolvimento de infra-estruturas.

Até metade das verbas do fundo será aplicada em produtos financeiros “com rendimento fixo e instrumentos de caixa emitidos pelas agências soberanas”, instituições supranacionais, grandes empresas que tenham grau de investimento (avaliado pelas agências de rating) ou em instituições financeiras e “títulos de participação societária emitidos no G7”, o grupo dos países mais industrializados.

Numa lógica de diversificação, o resto das verbas, segundo o documento, será aplicado em investimentos alternativos, ligados aos mercados emergentes e em sectores como commodities (como é o caso do ouro), agricultura, minério, infra-estruturas e imobiliário.

Para já, vai criar um “fundo hoteleiro para África”, tendo lançado “um concurso a operadores que lideram o ramo hoteleiro internacional a fim de desenvolver e operar uma carteira de hotéis de negócios de três a cinco estrelas em toda a África subsariana”, e quer lançar uma escola de hotelaria.

 

21/06/13

INTEGRA DA COMUNICAÇÃO NA AUDIÊNCIA COLECTIVA COM EDUARDO DOS SANTOS

SECRETÁRIO GERAL DA JPA   



Rafael Aguiar, secretário da JPA(telefoto)
Excelências, eu sou Rafael Daniel Aguiar, licenciado em sociologia, professor na escola do ensino secundário 14 de Abril, situada na cidade do Kilamba (efectivo) e Assistente estagiário na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto (colaborador). Sou mestrando em Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto. Estou aqui, no âmbito do CNJ e na qualidade de líder juvenil, representando Juventude Patriótica de Angola, braço juvenil da CASA-CE cujo líder é o Dr. Abel Chivukuvuku.
Agradeço, em nome da Juventude Patriótica de Angola, o CNJ pela oportunidade de dialogarmos com Vossa excelências e, sobretudo, por dispensar o vosso precioso tempo para ouvir as preocupações dos jovens angolanos.
Excelências, os jovens que se encontram na faixa etária entre os 15 e 35 anos são a maioria da população angolana. Na sua maioria vivem nas áreas urbanas, mas também muitos estão nas áreas rurais. Do ponto de vista sociológico, os jovens são a força mais activa, criativa, engenhosa, empreendedora de toda população angolana. Todavia, estes jovens são também os mais pobres, excluídos, descriminados e sacrificados desde a independência de Angola. 
Do ponto de vista político, a juventude é a população maioritária da massa militante de Formações político-partidárias, das organizações juvenis cívicas, estudantis, lúdicas, culturais, das famílias, etc. Estes jovens têm enormes expectativas, sonhos, projectos, ideais que são muitas vezes expressos em formas de manifestações de rua, dança, música, orações, vigílias, intervenções públicas em órgãos de comunicação social e  nas redes sociais. Pois, estes jovens representam o factor e a esperança de mudanças qualitativas em Angola.
Excelências, consideramos que os direitos destes jovens têm sido violados pelo Estado angolano; as expectativas, a criatividade, os sonhos destes jovens têm sido travados e a exteriorização da alma juvenil angolana tem sido impedida de forma violenta, permanente e sistemática;
Consideramos fundamental, não temer-se, e sim estimular-se, a exteriorização da alma juvenil angolana e das manifestações. Estes actos não representam intenção de criar caos na sociedade angolana. Representam a natureza juvenil de qualquer sociedade pois, serve de “escape para tirar o fumo social que intoxica a vida dos jovens”. Devemos apenas cuidar que se realizam no quadro da lei, de forma pacífica e ordeira. Nós garantimos agir com base na lei e de forma pacífica e exortamos as forças da ordem pública superiormente orientadas pela vossa excelência a garantirem a realização da acção juvenil de forma serena e pacífica.
Pormenor da sala no palácio presidencial
Neste âmbito, solicitamos, encarecidamente, a intervenção pessoal de Vossa Excelências, para acabarmos com a intolerância política que vitima física, profissional e moralmente muitos jovens angolanos; para minimizarmos, o máximo possível, a violência social, de formas a evitarmos que se torne costume;  para que os jovens Cassule, Camulingue e outros desaparecidos não sejam torturados e que regressem, o mais rápido quanto possível, no seio das suas respectivas famílias.
Excelências, os dirigentes juvenis, os jovens recomendam que informemos que não sejam tratados, apenas, como a força e energia física para defender a pátria, e reconstruir física e moralmente o país. Eles auguram serem recompensados das missões sociais relevantes que realizam em nome da pátria, quer dentro, como fora das fronteiras de Angola. Gostariam, os jovens, de acreditar de que não voltará a ocorrer que, os que combatem e se sacrificam são uns e os que usufruem o resultado do sacrifício e luta são outros!
Excelências, os jovens lamentam e não compreendem porque volvidos quase 38 anos de independência, ainda não aprovamos uma política juvenil de Estado. Por isso, interrogam-se:
a)    qual é a dificuldade que o executivo encontra em aprovar os vários ante--projectos da política juvenil do Estado, submetidos ao Conselho de Ministros?
b)    a ausência de uma política juvenil do Estado demonstra que a juventude e os seus graves problemas não constituem prioridade para o executivo no poder em Angola?
 Excelências, os principais problemas que a juventude rural, urbana, estudantil, militar, deficiente física, etc enfrenta são os seguintes: desemprego, baixo salário, dificuldades de acesso à formação académica e profissional qualitativa, falta de habitação e acesso difícil habitação existente, falta de acesso à assistência médica e medicamentosa suficiente e de qualidade, prostituição, alcoolismo, o consumo de drogas e estupefacientes, delinquência juvenil, pobreza, fome, perseguição política, raptos, exclusão e descriminação socio-política, tortura e, em alguns casos, morte.
À estas macas, junta-se a falta ou fraca participação da maioria dos jovens na vida política nacional. Por conseguinte, o nível de vida da maioria dos jovens angolanos, quer nas áreas urbanas como rurais, é precário. Pois, a maioria não tem acesso à água potável, energia eléctrica, formação académica e profissional de qualidade, bolsas de estudo internas, crédito bancário, adubos e sementes, etc.
Excelências, senhoras e senhores, a maioria dos jovens consideram que, em relação ao emprego os jovens angolanos estão a ficar atrás dos chineses e portugueses. Muitos começam a interrogar-se, se estamos em Angola ou em Portugal ou ainda na China. Urge, sua excelência, revertermos o problema do desemprego, porque é a chave para cada jovem resolver, ele mesmo, os outros problemas que enfrenta.
Excelências, os jovens não se consideram frustrados e sim lúcidos e com competências do ponto de vista académico, cientifico, profissional, cultural para contribuir no desenvolvimento sustentável de Angola. Solicitam a valorização dos recursos humanos, através da formação contínua, da remuneração condigna e do provimento de condições laborais e sociais compatíveis. Se isso ocorrer, os jovens garantem contribuir qualitativamente no desenvolvimento do país.
Excelências, o sistema de ensino angolano que já teve momentos áureos, agora inventaram uma reforma escolar e institucionalizaram a monodocência, que na verdade, estimula com, veemência, a má qualidade de Ensino. Solicitamos que use do poder revestido para se pôr cobro a monodocência e outras estratégias da actual reforma educativa que prejudicam gravemente a qualidade de ensino.
Em relação ao acesso à habitação social com serviços básicos de água e luz, já não nos preocupa apenas a escacês de habitação. Começa a preocupar-nos a incapacidade gritante de se distribuírem casas aos pacatos cidadãos, que com muito sacrifício, conseguiram pagar o valor financeiro requerido para o efeito. Do ponto de vista da juventude, isto configura não apenas incompetência e injustiça, mas também falta de amor ao próximo e de patriotismo.
Excelências, a juventude constatou que Angola não conta com política desportiva séria e sistemática. Por exemplo, os campos desportivos nos bairros estão a ser substituídos pelos supermercados cujos os produtos que mais vendem são as bebidas alcoólicas, que alimentam as maratonas nocturnas, que alienam a juventude. Com efeito, o Futebol angolano não se impõe no mundo; o Basquetebol está em queda livre, e o mesmo poderá ocorrer com o Andebol, se a situação permanecer.
A juventude augura que o Desporto em Angola seja uma escola e uma indústria ao serviço da unidade nacional, da educação e instrução da juventude, da recreação responsável e moralmente defensável; da ocupação profissional da juventude; da produção cultural, material e financeira; da promoção da imagem de Angola e da auto estima dos angolanos e angolanas.
Excelências, aos jovens, inclusive do Partido no poder, consideram que a imposição do dia 14 de Abril, que é o dia da Juventude do MPLA, como o dia de toda juventude angolana é inaceitável. Porque viola o direito de igualdade entre os Partidos Políticos e seus  militantes e periga a reconciliação nacional e estabilidade social.
Não está em causa a personalidade de Hoje-A-Yenda, que em vida não aceitaria ser simultaneamente Patrono da Juventude do MPLA e de todos jovens de Angola. Sentimos que Vossa Excelência partilha, do nosso sentimento segundo o qual, a insistência em manter Hoje-Yenda como símbolo máximo da JMPLA e de todos jovens angolanos desgasta a imagem deste nacionalista, pois, expõem-lhe numa situação de contestação permanente.
Excelências, solicitamos que oriente o Ministério da Juventude e Desportos para dar mais voz e espaço ao CNJ, para entre outras missões, criar uma comissão de trabalho para analisar e propor uma data consensual da juventude angolana.
Excelências, solicitamos que se adopte, efectivamente, políticas, mecanismos e práticas sociais que estimulem a participação acticva da juventude na gestação, discussão, aprovação e execução de políticas direccionadas para juventude. Nesta conformidade, permita-nos lamentar o facto de os jovens de Angola, independentemente da sua cor partidária, não se fazerem representar no Conselho da República. Pois, o jovem presente, neste fórum, é mais uma vez o representante da JMPLA. Será que os jovens que não militam na JMPLA não significam demográfica, política e sociologicamente nada?
Excelências, aceite os nossos votos de boa saúde e êxitos nas actividades profissionais; os nossos agradecimentos pela oportunidade que nos foi concedida e pela atenção dispensada para ouvir as preocupações da juventude. Permita-nos augurar que, finalmente, a juventude tenha iniciado um diálogo profícuo, contínuo e frutífero com o Presidente da República de Angola, para a resolução dos problemas juvenis.
Que DEUS abençoe Angola e todos os Angolanos!
O SECRETARIADO EXECUTIVO NACIONAL DA JPA, LUANDA, AOS 21 DE JUNHO de 2013
O SECRETÁRIO NACIONAL
Rafael Aguiar

EDUARDO DOS SANTOS "OS JOVENS NÃO SÃO FRUSTRADOS"


Rafael Aguiar, secretario geral da JPA (telefoto)

Terminou o encontro do presidente da República José Eduardo dos Santos, com os representantes das organizações juvenis (30 no total) realizado hoje no palácio presidencial.
O encontro terá decorrido em ambiente  de descontracção segundo Rafael Aguiar da juventude da CASA-CE que esteve presente.
Na comunicação que fez, o responsável transmitiu ao presidente sobre as preocupações dos jovens, falou de Alves Kamulingue e foi directo na abordagem dos assuntos.
Os jovens manifestantes não são frustrados” disse á Eduardo dos Santos, na comunicação apresentada e entregue.
“Não senti que tivesse havido iniciativas no sentido de intimidar os participantes, embora na véspera desta reunião, tenha sido contactado pelo presidente da CNJ-Conselho Nacional da Juventude, a pedir que respeitássemos o chefe de Estado”, disse Aguiar, por nós entrevistado.
Pormenor da sala onde decorreu o encontro
Entre 7-10 representantes terão usado da palavra, destacando-se o ministro da Juventude, o presidente da CNJ, da JMPLA, da JURA, PRS, Associação dos Estudantes e Desportistas.
Com duração de 1 hora, o encontro teve início apenas as 14:00.

ACONTECE: ABEL CHIVUKUVUKU QUER ENCONTRO COM JOSÉ EDUARDO D...

ACONTECE: ABEL CHIVUKUVUKU QUER ENCONTRO COM JOSÉ EDUARDO D...: Abel Chivukuvuku, presidente da CASA-CE(arquivo) O presidente   da CASA-CE Abel Chivukuvuku, solicitou uma audiência ao presidente da R...

ABEL CHIVUKUVUKU QUER ENCONTRO COM JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS

Abel Chivukuvuku, presidente da CASA-CE(arquivo)
O presidente  da CASA-CE Abel Chivukuvuku, solicitou uma audiência ao presidente da República José Eduardo dos Santos, com quem deseja abordar sobre questões de ordem politica e social, soube este canal de fonte segura.
A audiência, cuja solicitação foi formalizada ainda no início deste mês, é parte duma série de iniciativas da mais nova organização política de Angola, aguardando-se que haja em breve uma resposta, relativamente ao seu agendamento.
Apesar do actual debate sobre as eleições autárquicas, que decorre ainda de forma oficiosa,  a coligação dirigida por Abel Chivukuvuku tem-se mostrado preocupada com as incertezas que pairam, por falta de pronunciamento oficial, uma situação que gostaria de ver ultrapassada.
Abel Chivukuvuku regressou recentemente dum bem sucedido périplo de 19 dias por alguns países ocidentais, durante o qual manteve contactos com entidades oficiais, organizações não governamentais e comunidades de angolanos residentes.


AS INICIATIVAS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

A solicitação de audiência terá dado entrada no gabinete do presidente no passado dia 5 de junho.
Os analistas da conjuntura política afectos a coligação, instados a pronunciar-se sobre as mais  recentes iniciativas do chefe de Estado, entre elas destacando-se a  recepção de delegações da juventude e futuramente,  organizações da sociedade civil e líderes partidários esperam que  não tenham por objectivo,  o simples ofuscamento da iniciativa da CASA-CE, que tem preocupações específicas que pretende fazer chegar a Eduardo dos Santos.

11/06/13

ABEL CHIVUKUVUKU NA SIC


KWANZA SUL COM NOVOS DIRIGENTES




Carlos Bastos | Sumbe
9 de Junho, 2013

Sede da CASA-CE no Porto Amboim
Fele António, conselheiro do presidente da Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (CASA-CE), conferiu posse na quinta-feira, no Sumbe, aos membros do secretariado executivo desta formação política na província do Kwanza-Sul.

Tomaram posse Avelino Nelote, Joaquim Serafim, Manuel da Silva João e Mayomona Mafume nos cargos de secretário provincial adjunto, para a organização, finanças, recreação e mobilização e assuntos religiosos, respectivo.

Ana da Cruz foi confirmado no cargo de secretário para os assuntos eleitorais e constitucionais, André Abel para a comunicação e marketing, enquanto Quartim Portugal chefia o secretariado de administração e auditoria, e Milagre Fela o secretariado municipal do Sumbe. Os empossados juraram fidelidade ao partido e a defesa dos princípios fundamentais da ordem estabelecida. Juraram ainda exercer com zelo e dedicação as funções para as quais foram nomeados.

Na ocasião, Fele António incentivou os empossados a trabalharem com afinco no sentido de prestarem um melhor serviço em prol da coligação de partidos.

Para o secretário da CASA-CE no Kwanza-Sul, Domingos Sobral, os militantes que tomaram posse possuem conhecimentos, capacidade técnica e experiência profissional para materializar as tarefas atribuídas ao partido.

O político da CASA-CE reconheceu o empenho do governo local na construção e reabilitação de infra-estruturas sociais, e recomendou a sua adequada fiscalização, para garantir a durabilidade.

O acto de posse dos novos membros do secretariado foi assistido por membros do governo da província do Kwanza-Sul, entidades religiosas e tradicionais.

O EIXO DO MAL DA SIC E EDUARDO DOS SANTOS




10/06/13

XAVIER JAIME NO HUAMBO COM MENSAGEM DE PAZ


O povo quer ouvir falar de paz!
 
Xavier Jaime, o primeiro a contar da esquerda (Arquivo)

A Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (CASA-CE) comprometeu-se hoje, na cidade do Huambo, a cimentar o clima de paz no município de Londuimbali.

O facto foi anunciado em conferência de imprensa, pelo chefe do grupo de acompanhamento da Casa para o Huambo, Xavier Jaime, que disse ser propósito da agremiação política ajudar a fazer desaparecer em definitivo do cenário político os problemas de Londuimbali, que dista a 96 quilómetros da capital da província do Huambo.

Xavier Jaime, também membro do conselho deliberativo do CASA, realçou que “vão chamar atenção às forças políticas envolvidas e à população em geral para que os conflitos entre militantes de partidos sejam ultrapassados, porque prejudicam o desenvolvimento do país”.

Para se fazer política, intervir na mesma e exercer o poder, de acordo com a fonte, é necessário um clima de paz, harmonia e reconciliação.

Deste modo, considerou necessário que as organizações políticas, religiosas e da sociedade civil trabalharem para que a população do Huambo sinta clima de paz que o país vive há 11 anos.

EMPOSSADO SECRETARIADO EXECUTIVO NACIONAL




Em destaque Leonel Gomes, Secretário Executivo (foto arquivo)
Luanda  -  O Presidente da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), Abel Epalanga Chivukuvuku, empossou o Secretariado do Executivo Nacional do seu Partido, na manhã de 6 de Junho do corrente ano num dos hotéis da cidade capital. Este órgão que tem a incumbência de velar pela linha politica e ideológica, bem como a materialização de seus objectivos, conta com 20 secretariados e é coordenado por Leonel Gomes, na qualidade de Secretário Executivo Nacional, coadjuvado por David Kisadila.

Por Luísa Pedro

O cerimonial, breve, conciso e expressivo, serviu para legitimar os 20 proeminentes membros da CASA-CE nas vestes de Secretários Nacionais do Executivo, já nomeados no dia 05 de Abril, logo na sequência do I° Congresso Extraordinário, realizado nos dias 2, 3 e 4 de Abril de 2013, na Tenda de Conferências Internacionais de Talatona.

Na ocasião e depois de terem sido apresentados um à um e de terem assinado o Livro Protocolar da Ordem de Serviço, o Presidente aproveitou o ensejo para deixar algumas palavras de reflexão e linhas orientadoras, numa espécie de guia de conduta e acção de todos aqueles que doravante estarão a testa destes órgãos reitores do Secretariado Politico do Executivo Nacional, lembramos, capitaneado pelo Dr. Leonel Gomes.

Na presença dos órgãos da Comunicação Social, Chivukuvuku manifestando preocupação pelo clima de insegurança que se vive com realce para os últimos tempos, começou por solicitar a augusta assembleia a prestação de um minuto de silêncio em memória dos três polícias e dois compatriotas membros da UNITA que também foram barbaramente assassinados em Cacuaco em Luanda e endereçou condolências aos familiares dos três polícias e os dois dirigentes da UNITA mortos por elementos ainda desconhecidos. “Apesar de serem cinco cidadãos angolanos pais de famílias, maridos e que deixam as suas famílias hoje enlutadas e desprotegidas, é uma preocupação a dois níveis”, disse o Presidente da CASA e continuou:

-       De um lado porque se começa a notar um nível crescente de criminalidade e que dá indicadores de problemas decorrentes do contexto social que o país vive, de extrema pobreza, desigualdades sociais.


-       Do outro, também indicadores de fraquezas dos valores morais, espirituais que fazem com que as pessoas perpetuem coisas inacreditáveis como aconteceu com a gerente do Banco Millenium, Barbara de Sá Nogueira, um crime inaceitável. É esse nível de preocupação quanto ao acréscimo e subida da criminalidade não só em Luanda, mas em todo país.

É extrema preocupação se é que estamos outra vez a embarcar em crimes de natureza politica. Precisamos de garantir ao país estabilidade; precisamos de garantir ao país serenidade para que todos possamos trabalhar no sentido de fazermos face aos grandes desafios que o país tem e para os quais o regime tem demonstrado falta de vocação e falta de visão. Agora, se acrescermos aos problemas que já temos, são problemas estruturais da sociedade, mais outros problemas que mais dificuldades estão a criar na própria evolução do país. Espero que haja responsabilidade para que todos possamos abordar os nossos problemas com responsabilidade. Os próximos tempos temos intenção de dialogar com as entidades do nosso país para podermos abordar todas estas questões.

Quanto as acusações feitas pela UNITA à polícia nacional, ainda não temos dados. É possível que a UNITA tenha dados, mas não nos comunicaram, não temos dados que possam confirmar. Só esperamos que não estejamos a voltar outra vez para um ambiente de crimes políticos. É verdade porque já temos muito trabalho a fazer para combater a criminalidade comum, e a criminalidade comum não se combate só com a repressão como o ministro do interior Ângelo Veigas veio a público dizer, tem que haver medidas de ordem politica, económica, social estrutural para fazermos com que todo cidadão tenha espaço de realização e não precise de reverter a criminalidade.  
Depois do minuto de silêncio, Abel Chivukuvuku dirigiu-se aos secretários nos seguintes moldes:
Vou dedicar breves palavras para os recém empossados. Em primeiro lugar para felicitar a todos os que assumem hoje responsabilidades do Secretariado Executivo da CASA-CE e exortar para que cada um com responsabilidade assuma totalmente a sua área de acção.

O dirigente da CASA-CE tem que saber representar condignamente a direcção da CASA e os ideais da CASA-CE;
O dirigente da CASA, tem que ter a capacidade de entusiasmar seus subordinados e os sues colaboradores;
O dirigente do Secretariado Executivo tem que ter capacidade e preocupação permanente para garantir a coesão no seio da nossa coligação e sobretudo desenvolver práticas de diálogo sempre que haja diferença e diferendos;
O dirigente da CASA-CE tem que ter a capacidade de planificar e organizar periodicamente as actividades e desenvolver de acordo com os objectivos superiormente estabelecidos; não pode haver improvisações que não iremos tolerar;
O dirigente da CASA-CE tem que ser activo e trabalhador, mas também tem que saber delegar tarefas já planificadas aos seus subordinados e colaboradores. Ninguém pense que pode fazer tudo sozinho. Trabalhando juntos podemos produzir melhor;
O dirigente da CASA-CE tem que saber dinamizar e acompanhar a execução das actividades planificadas. Não chega planificar porque é teórico. Importa saber teorizar, mas depois transformar na prática a execução daquilo que for teorizado;
O dirigente da CASA-CE, depois de planificar, depois de dinamizar a execução tem que ter capacidade de verificar, controlar e balancear periodicamente o nível de execução das actividades estabelecidas;
O dirigente da CASA-CE, tem que saber gerir com transparência os parcos recursos disponíveis e prestar contas da execução financeira e patrimonial. Não chega falarmos; temos que ser exemplo daquilo que nós dizemos;
O dirigente da CASA-CE, tem que ser um permanente defensor dos interesses do cidadão. A CASA só tem sentido de existir se for para lutar pelos profundos interesses do cidadão e dos mais desfavorecidos em particular;
O dirigente da CASA-CE, tem que se assumir como a voz dos que não têm voz. O simples angolano que no mais recôndito espaço do território nacional não tem voz para defender os seus interesses. A voz dele tem que ser o dirigente da CASA-CE;
O dirigente da CASA-CE, tem de servir de exemplo aos seus colaboradores e subordinados. Não basta ser chefe, mas sim a autoridade advém do exemplo que se transmite pelo trabalho, irmandade e de abertura para abordagem de todos os assuntos da vida da nossa organização;
O dirigente da CASA-CE, tem que ter boa imagem e credibilidade junto do cidadão eleitor.
Esses são, de entre outros os pressupostos de postura e o papel que esperamos de todos vós e através do qual também todos aqui colectivamente julgaremos as vossas acções e as vossas actividades.
Temos enormes desafios nos próximos tempos. A CASA-CE representa hoje a expectativa e a esperança do cidadão. Cabe a todos vós dirigentes da CASA-CE fazer com que esta expectativa não seja gorada, mas se realize a curto prazo.
Temos o desafio de sermos o factor relevante da vida politica nacional em 2015, nas eleições autárquicas, mas temos também o desafio de ser o factor determinante da vida política nacional a partir de 2017. Para que possamos ser um factor relevante 2015 e factor determinante em 2017, a CASA estabeleceu os cinco eixos estratégicos da sua acção:

1º Participação qualitativa _ em todos os nossos actos, em todas as nossas actividades, em todos os órgãos do Estado onde estamos, por sermos ainda pequenos, temos que demonstrar participação qualitativa e a nossa grandeza tem que vir da qualidade da nossa participação.

2º Crescimento_ como é do vosso conhecimento, concordamos todos no Congresso Extraordinário realizado em Abril deste ano, que a CASA tem que crescer e atingir em Dezembro de 2014 mais de dois milhões e quinhentos mil novos membros. Essa é tarefa de todos, mas fundamentalmente do Secretariado Executivo Nacional, através das campanhas periódicas de recrutamento de novos membros e apresentar balanços periódicos.

3º Transformação_ tal como vem estabelecido nos Acordos Constitutivos reafirmado durante o I° Congresso Extraordinário, a CASA-CE, hoje Coligação vai se transformar até Abril de 2016 em Partido político. Para tal, o Conselho Presidencial já iniciou a estruturação do calendário de preparação das forças politicas, hoje parte da CASA. Assim, o Palma vai realizar em Agosto deste ano o seu Congresso de preparação para a transformação. O PPA vai também fazer o seu Congresso de preparação para transformação em Setembro deste ano.

4º Consolidação_ não basta estruturarmos teoricamente, não basta indicarmos os responsáveis dos pelouros, não basta termos os secretários provinciais se a máquina não for funcional. É preciso consolidar as estruturas para que elas ganhem funcionalidade que possa garantir a materialização dos programas e atingir os objectivos nos prazos estabelecidos.

5º Afirmação_ a CASA-CE tem que se afirmar no firmamento político nacional como a força politica, esperança dos angolanos e capaz de estruturar a transformação positiva ordeira pacifica que o país precisa. Nos próximos tempos, é inevitável a mudança em Angola, mas é preciso garantirmos que a qualidade dessa mudança seja positiva, ordeira e pacífica e também fazermos com que a CASA-CE seja o factor determinante desta transformação.

É por isso que reitero mais uma vez os parabéns aos companheiros indicados, mas fiquem a saber que só o trabalho determinara se foi a escolha certa neste momento. Obrigado!

Via Club K